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Setor automotivo do México deve mirar o Brasil diante de tarifa dos EUA, diz especialista da FGV
Publicado 15/04/2025 • 17:07 | Atualizado há 8 meses
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Publicado 15/04/2025 • 17:07 | Atualizado há 8 meses
KEY POINTS
A tarifa de 25% imposta pelos Estados Unidos à importação de veículos pode gerar uma grande ociosidade nas montadoras do México e do Canadá, principais exportadores ao mercado norte-americano. Segundo Antônio Jorge Martins, coordenador da FGV e especialista no setor, o México deve buscar alternativas para escoar sua produção, e o Brasil pode estar no radar.
“Na medida em que haja essa ociosidade, pode-se supor que o México buscará preencher essa capacidade, possivelmente por meio de exportações ao Brasil”, disse o especialista em entrevista ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC nesta terça-feira (15).
Segundo Martins, esse movimento tende a criar um desequilíbrio para as montadoras instaladas no Brasil, já que a economia mexicana é mais aberta e internacionalizada. “O Brasil é muito mais fechado, e hoje a concorrência se dá entre estados, municípios e países. É preciso buscar maior competitividade”, disse.
Apesar da possível pressão, o especialista avalia que ainda há caminhos para a indústria brasileira. Ampliar escala e explorar novos mercados, como a América Latina e até a África, estão entre as estratégias possíveis.
Martins também comentou os esforços dos Estados Unidos para reindustrializar o país e reduzir o déficit comercial. Segundo ele, essa transição não será rápida. “Eles querem trazer de volta as atividades empresariais e industriais, mas isso não se faz da noite para o dia”, explicou.
Ele ainda destacou que a complexidade da cadeia automotiva torna inviável a produção 100% norte-americana. “A globalização é indispensável para lidar com os custos do setor.”
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