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No RADAR Alberto Ajzental

Taxas de juros oscilam com pesquisa eleitoral e aumento do ICMS sobre combustíveis

Publicado 08/09/2025 • 18:14 | Atualizado há 3 meses

Alberto Ajzental

Analista Econômico do Jornal Times Brasil e do Money Times, é Engenheiro Civil pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, Mestre e Doutor em Administração de Empresas com ênfase em Economia pela FGV. Atuou como Professor de Economia e Estratégia de Negócios na EESP-FGV e atualmente coordena Curso Desenvolvimento de Negócios Imobiliários na EAESP-FGV. Trabalha há mais de 30 anos no mercado imobiliário de São Paulo, em incorporadoras e construtoras de alto padrão, assim como em fundo imobiliário. Atualmente é CEO de importante empresa patrimonialista imobiliária.

As taxas de juros futuras apresentam leves oscilações nesta segunda-feira (08), influenciadas por fatores como a recente pesquisa eleitoral em São Paulo e o aumento do ICMS sobre combustíveis. Os contratos de prazo mais curto registram tendência de alta, enquanto os de prazo mais longo mostram viés de baixa, acompanhando a movimentação do dólar e das taxas dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos.

No cenário inflacionário, a Warren Investimentos projeta que o reajuste de R$ 0,10 no ICMS sobre cada litro de gasolina e etanol, previsto para 2026, pode adicionar 0,09 ponto percentual ao IPCA do próximo ano. O mercado também acompanha os dados da pesquisa AtlasIntel, que apontam equilíbrio entre o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em uma eventual disputa presidencial em 2026.

Pesquisa AtlasIntel mostra disputa acirrada entre Tarcísio e Lula para 2026.

Cenário eleitoral influencia mercado financeiro

Segundo o levantamento, Tarcísio de Freitas aparece com 38% das intenções de voto no primeiro turno, enquanto Lula alcança 34%. Em cenário de segundo turno, o governador soma 52% contra 44% do petista.

Por volta das 9h32, a taxa do depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2027 subia para 13,940% frente ao ajuste anterior de 13,929%. O DI para janeiro de 2029 registrava 13,185%, levemente abaixo dos 13,190% do ajuste anterior, e o contrato para janeiro de 2031 marcava 13,500%, ante 13,511% observados na sexta-feira (05).