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Entre julgamento de Bolsonaro e visto renovado de Haddad, Brasil testa equilíbrio político e diplomático em semana tensa para o mercado

Publicado 09/09/2025 • 10:09 | Atualizado há 3 semanas

Foto de Igor Lopes

Igor Lopes

Jornalista que cobre o mercado de negócios em tecnologia há quase 20 anos e já viajou o mundo acompanhando os principais eventos de inovação como CES, SXSW, Web Summit, Mobile World Congress, Oracle Cloud World , AWS Re:invent, Dreamforce e vários outros.

A renovação do visto de entrada do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, pelos Estados Unidos nesta segunda-feira (8) oferece ao governo brasileiro um raro respiro em meio à escalada de tensões com Washington. O gesto, embora protocolar, ocorre na mesma semana em que o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF) entra em fase decisiva, reacendendo preocupações de que uma condenação possa servir de gatilho para novas reações do presidente americano, Donald Trump.

Diplomacia sob estresse

Desde julho, quando Trump impôs tarifas de 50% sobre produtos brasileiros e citou Bolsonaro como alvo de perseguição política, a relação bilateral se deteriorou. O Planalto respondeu com a ameaça de aplicar a Lei da Reciprocidade, mas viu crescer o temor de uma escalada com impacto direto no comércio e nas cadeias de investimento.

Nesse contexto, a renovação do visto de Haddad não elimina a tensão, mas sinaliza que ao menos os canais formais de diálogo seguem funcionando. Para diplomatas em Brasília, o gesto tem valor simbólico: afasta o risco de constrangimento imediato — um ministro da Fazenda barrado de participar da Semana do Clima de Nova York, neste mês, e do encontro anual do FMI e do Banco Mundial, em outubro. Mas o alívio é frágil: a dúvida é se a liberação indica algum arrefecimento ou se representa apenas uma concessão mínima para evitar que a crise tarifária escale mais rapidamente.

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