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Na ONU, Trump diz que Brasil só terá sucesso com os EUA e anuncia encontro com Lula na próxima semana

Publicado 23/09/2025 • 13:19 | Atualizado há 6 dias

Foto de Alberto Ajzental

Alberto Ajzental

Analista Econômico do Jornal Times Brasil e do Money Times, é Engenheiro Civil pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, Mestre e Doutor em Administração de Empresas com ênfase em Economia pela FGV. Atuou como Professor de Economia e Estratégia de Negócios na EESP-FGV e atualmente coordena Curso Desenvolvimento de Negócios Imobiliários na EAESP-FGV. Trabalha há mais de 30 anos no mercado imobiliário de São Paulo, em incorporadoras e construtoras de alto padrão, assim como em fundo imobiliário. Atualmente é CEO de importante empresa patrimonialista imobiliária.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse, nesta terça-feira (23), que vai se encontrar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na semana que vem. Durante discurso na 80ª Assembleia Geral da ONU, ele relatou ter se encontrado rapidamente com Lula nos bastidores e combinado o encontro.

“Ele parece ser um homem muito bom, e eu só faço negócio com gente que eu gosto”, disse o líder dos EUA, surpreendendo a plateia. Ele ainda destacou que teve “uma química excelente” com o presidente brasileiro, “que pareceu um cara muito agradável”.

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“Eu estava entrando e o líder do Brasil estava saindo. Eu o vi, ele me viu, e nos abraçamos. Na verdade, concordamos que nos encontraríamos na semana que vem”, disse. “Não tivemos muito tempo para conversar, mas ele pareceu um homem muito legal. Ele gostou de mim, e eu gostei dele”.

“A gente teve uma boa química e acho que isso é um bom sinal. Mas, no passado, o Brasil fez tarifas injustas contra o nosso país e agora estamos devolvendo, dando o troco”, complementou. “Eu sempre vou defender a nossa soberania e o direito dos cidadãos americanos.”

Trump, porém, disse que o Brasil só pode seguir em frente se for com os Estados Unidos, o que pode parecer um convite ou uma ameaça. “Eu lamento dizer isso, mas o Brasil não está indo bem e vai continuar não indo bem. Eles só podem ir bem se trabalharem conosco. Se não trabalharem conosco, vão falhar. Outros já falharam”, disse.

Críticas à ONU

Em outro momento, o presidente dos Estados Unidos fez críticas diretas à atuação da organização internacional. Em sua longa fala, Trump disse ter negociado acordos comerciais históricos com países como Reino Unido, Japão, Coreia do Sul, Indonésia, Filipinas e Malásia. Ele afirmou ter encerrado sete guerras que se arrastavam por décadas, em regiões como Cambódia, Tailândia, Sérvia, Congo, Ruanda, Kosovo, Paquistão, Índia, Israel, Irã, Egito, Etiópia, Armênia e Azerbaijão. Segundo o presidente, esses conflitos resultavam na morte de centenas de milhares de pessoas.

O líder norte-americano criticou a ONU por não ter oferecido apoio em nenhuma dessas negociações. “Lidei com os líderes de cada um desses países e nunca recebi sequer um telefonema da ONU ou oferta de ajuda para que os acordos fossem finalizados”, afirmou.

Em tom irônico, Trump disse que a única assistência da ONU foram uma escada rolante que parava no meio do caminho e um teleprompter que não funcionou durante o início de seu discurso. “Foram as duas coisas que ganhei da ONU”, ironizou.

Trump ainda enfatizou que nenhuma outra liderança global havia realizado ações semelhantes em tão curto período de tempo e ressaltou o que chamou de ineficiência da organização.

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